A retomada da exportação para o mercado Chinês, é fundamental para o Brasil continuar sendo um importante fornecedor de proteína animal
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa)
anunciou nesta quinta-feira (20.03) a retomada das exportações de carne bovina
brasileira, após suspensão desde 22 de fevereiro, quando foi detectado um caso
atípico de mal da vaca louca em uma pequena propriedade no sudeste do Pará.
Em 2023, é possível que a demanda chinesa por carne bovina continue aumentando em 2023, resultando em um total de 3,52 milhões de toneladas. Esse número representa um crescimento esperado de 2% em relação ao volume importado em 2022. A China é o país que o Brasil mais exporta carne bovina, representando aproximadamente 60% do total da produção do produto brasileiro. O Brasil é um grande exportador de carne bovina para a China, e a suspensão das exportações impactou negativamente o setor. A retomada é fundamental para o país continuar sendo um importante fornecedor de proteína animal para o mercado chinês", afirmou Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza.
Um exame realizado em um laboratório de referência no Canadá confirmou que o caso de mal da vaca louca registrado no Brasil é isolado, ou seja, sem prejuízos para a qualidade da carne bovina produzida no país. Segundo Pizzamiglio, ressalta que ainda é importante manter boas práticas para evitar problemas futuros. “A comprovação de que a carne bovina brasileira é de qualidade e segura é um fator predominante para a manutenção das exportações", afirma.
Por: Aline Merladete/foto: Revista Rural
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