No mercado externo de milho, os prêmios de dezembro permaneceram em $ 65/bushel, $ 90 cents/bushel para julho23 e $ 90 para agosto23, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) aumentou a sua previsão de exportação de milho em janeiro de 5,025 milhões para 5,178 milhões de toneladas”, comenta. “Na semana entre 8 a 14 de janeiro, o Brasil exportou 1,444 milhão de toneladas de milho. Para a semana entre 15 e 21 de janeiro, os embarques devem atingir 1,495 milhão de toneladas de milho. Estes volumes foram negociados entre 60-45 dias atrás. Os novos fechamentos é que estão sendo raros e difíceis. Nesta terça-feira, por exemplo, não soubemos de nenhuma atividade voltada para a exportação”, completa.

Durante evento online da consultoria sobre o panorama da safra 2022/23 na América do Sul, a consultora em gerenciamento de riscos da StoneX Brasil, Silvia Bampi, afirmou que o Brasil terá uma forte demanda de milho de outros países. “Enxergamos que o País está se consolidando como player exportador de milho, mas neste contexto - estoque ajustado e demanda menor -temos o fator comercialização. Neste momento ela está muito baixa, tanto para a safra de soja, quanto de milho”, informa.

Na Argentina, com alta dos prêmios e Chicago, preços finais equivalentes subiram. “Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro permaneceram em US$ 311 para janeiro/fevereiro, permaneceram em US$ 305 para março, recuaram para US$ 302 para abril/maio e subiram para US$ 256 julho, segundo relatório de prêmios recebido dos corretores de Buenos Aires”, conclui.

Por: Leonardo Gottems/foto: Pixabay

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