Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em queda novamente, dessa vez afetado pela exportação ausente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com nenhum negócio novo conhecido da China com o Brasil e com o dólar (-0,52%) e Chicago (-0,20%) recuando, sem dar suporte a novas elevações de preço pelas Tradings, o mercado brasileiro ficou novamente entregue apenas às indústrias locais, que, no máximo, estão mantendo os preços, sem aumentá-los, como querem os vendedores”, comenta.

 “Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 85,86, baixa de R$ -0,52 no dia e baixa de R$ -2,01 na semana; julho/23 fechou a R$ 86,35, baixa de R$ -0,38 no dia e baixa de R$ -0,09 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 85,47, baixa de R$ -0,18 no dia e baixa de R$ -0,09 na semana”, completa a consultoria.

 Em Chicago o milho fechou em queda por tomada de lucros, queda do petróleo, crise financeira global e acordo. “A cotação de maio fechou em baixa de -0,20% ou $ -1,25/bushel a $ 633,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,36% ou $ -2,25 bushel a $ 615,50”, indica.

 “Depois de fechar em alta na sexta-feira e superar quatro semanas consecutivas de queda, as cotações do milho encerraram o pregão dessa segunda em Chicago com leves quedas para as cotações mais próximas, resultado da realização de lucros por parte dos investidores, da fraqueza do petróleo em um cenário de crise financeira no mercado e a renovação no sábado do acordo para as exportações agrícolas da Ucrânia”, conclui.

Por: Leonardo Gottems/foto: MF Rural

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