Governo reduz em 10% imposto de importação de eletroeletrônicos e bens de capital
O Ministério da Economia manteve sua projeção para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 em 3,2%, mas elevou a estimativa para a inflação a 4,42%, acima do centro da meta, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE).
"As incertezas são elevadas com os desafios de enfrentamento à pandemia, mas deve-se considerar os indicadores no primeiro bimestre que apontam continuidade da recuperação da atividade econômica", diz o documento, que destaca melhora nas expectativas de confiança de empresários e consumidores mesmo em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19 no país.
A SPE frisou que o carregamento estatístico da alta do PIB no final do ano passado é de 3,6% para 2021 e que indicadores de alta frequência até fevereiro têm mostrado continuidade do ritmo de crescimento, "contrariando algumas previsões mais pessimistas que sugeriram retração no 1T21 (primeiro trimestre) devido ao fim do auxílio emergencial".
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, contudo, a SPE projeta queda do PIB no primeiro trimestre, de 0,35%, com a avaliação de que o desempenho de março ainda é incerto diante da maior rigidez das regras de distanciamento impostas em várias regiões do país em meio ao recrudescimento da pandemia.
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, disse que as medidas de fechamento da economia por causa da Covid-19 afetam negativamente a atividade, mas que por outro lado o cenário externo está favorável ao Brasil --com juros baixos e termos de troca que beneficiam o país-- e as taxas de poupança e de crédito domésticas são outros pontos positivos.
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