No mercado brasileiro de milho para exportação, foram vistas apenas atividades complementares para completar cargas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram a $ 65 cents/bushel para julho23; permaneceram $ 100 para agosto23 e recuaram para $100 para setembro e outubro”, comenta.

“Com o percentual de alta do fechamento de Chicago muito superior à queda do dólar, até que haveria condições de maio atividade de exportação, mas não é isto que está se verificando no Centro-oeste do país, local mais voltado para o exterior. Goiás, por exemplo, só negociou 3,7 mil tons durante toda a semana e, ainda assim, para indústrias locais”, completa. 

O interesse exportador concentra-se somente naquelas Tradings que precisam completar cargas eventuais nos portos, não havendo planos de novas compras para navio cheio a curto prazo. Este interesse passou para a soja e só deverá voltar em junho/julho, com a safrinha. 

O milho paraguaio tem atraso no plantio que preocupa vendedores. “O plantio tardio deixa o produtor retraído, com medo de tomar posição, uma vez que já existem alguns compromissos assumidos. Com isso os negócios para a próxima safra estão bastante lentos. Já para o produto disponível, os vendedores esperam uma queda no ritmo da safra, quando ela estiver chegando ao fim, para voltar a sair com lotes para o mercado, mas os valores apresentados não parecem ser muito atrativos, com os vendedores apostando sobre melhorias nas próximas semanas”, indica. 

“O plantio de milho da safra de 2023, que vinha sendo comprometido por solo encharcado nas regiões norte e centro da faixa produtora, se agravaram ainda mais com chuvas de até 120 mm registrados nesta quinta-feira", conclui.

Por: Leonardo Gottems/foto: Pixabay

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