No Senado Jayme Campos defende o agronegócio e enaltece agricultura sustentável
O senador Jayme Campos (União), em pronunciamento na tribuna do Senado Federal, defendeu o agronegócio brasileiro e ressaltou que a produção nacional “é feita de forma sustentável”. Jayme fez essas declarações para rebater as críticas que o setor produtivo brasileiro sofre diante do desmatamento, principalmente, por parte dos próprios agentes governamentais brasileiros.
Campos lembrou que o Brasil é o maior produtor de soja do mundo, seguido pelos Estados Unidos. A terceira maior produção do planeta está em Mato Grosso, superando a Argentina. “Hoje, o Brasil é o maior produtor de soja, depois vêm os Estados Unidos, o terceiro é o Mato Grosso. Nós ultrapassamos, inclusive, a Argentina. O Mato Grosso, hoje, produz mais do que a Argentina, sendo o terceiro no ranking internacional”, afirmou.
Ele afirmou que o Brasil dispõe do “melhor Código Florestal do planeta” e destacou que 64% de todo o território está devidamente preservado. Ele diz ficar indignado como a forma que o produtor rural é tratado no país.
“A nossa produção é feita de forma sustentável, preservando o nosso ecossistema. Nós temos o melhor Código Florestal do planeta, não existe nenhum Código Florestal igual ao brasileiro. Quase 64% de todo o nosso território são preservados, seja a Caatinga no Nordeste, o Pantanal, o Cerrado, a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica. Confesso que fico indignado, como cidadão brasileiro, não porque sou, também, um pequeno produtor rural, mas fico indignado de ver como somos tratados”, contou.
O senador citou que Mato Grosso teve um grande prejuízo em relação ao ‘mal da vaca louca’, que trouxe um grande transtorno para a pecuária, onde foi derrubado cerca de 25% do valor da carne. Jayme também menciona que o Brasil tem mais de 200 milhões de cabeça de gado, e por isso a China tem um papel fundamental na nossa economia.
“Tivemos um prejuízo gigantesco em relação à tal da vaca louca. Um fato pontual que aconteceu e trouxe um transtorno para a pecuária brasileira, derrubou o preço em quase 25% do valor da carne brasileira. Um grande comprador nosso, no mercado internacional, é a China. Se você for vender só no mercado interno, não se sustenta. O Brasil tem 200 milhões de cabeças, tem quase uma cabeça de bovino para cada cidadão brasileiro. E o que acontece? Quanto tempo já demorou”, destacou Jayme.
O parlamentar enfatizou que a carne sai do país já toda produzida e embalada, e existem vários navios saindo todos os meses para transportar o produto. Ele reclama que o Governo não enxerga esses pontos e por isso está “destruindo esse setor produtivo”.
“A carne que sai daqui produzida, embalada, estão vendendo boi em pé. Vários e vários navios estão saindo todos os meses, sobretudo pelo Pará, por Macapá. Mas o Governo em vez de nos ajudar, está nos estorvando, quer destruir esse setor produtivo”, destacou.
Jayme protestou dizendo ser necessário reagir de imediato, pois, caso o oposto, não será possível competir com as políticas feita na Europa, nas Américas e nos Estados Unidos.
“Nós temos de reagir, de imediato. Caso contrário, nós não vamos ter capacidade para competir com as políticas que lamentavelmente fazem na Europa, nas Américas, nos Estados Unidos, e trazem de embrulho para que nós, com certeza, deixemos de ser esse país altamente competitivo, mesmo diante da carência da infraestrutura, sem estradas, sem ferrovias, sem hidrovias, etc.”, pontuou. Assessoria
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