Nem mesmo o clima chuvoso foi suficiente. De janeiro a junho, o Pantanal mato-grossense sofreu com, pelo menos, 548 focos de queimadas. Um aumento de 530% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando somente 87 foram registrados.

E se nem a chuva deu conta, o alerta está mais que vermelho para as autoridades responsáveis com a chegada da seca em todo o Estado.

Os dados são do Instituto Centro de Vida (ICV) e foram captados través de uma ferramenta interativa criada para o monitoramento dos focos de calor no período proibitivo.

Entre os motivos está um período de chuvas mais seco que o normal. De acordo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), o volume ficou 50% abaixo do esperado para janeiro e maio no Pantanal.

E o Pantanal não foi o único bioma afetado. Nos seis primeiros meses deste ano, a Amazônia liderou o número de queimadas. Quase 61% dos focos foram registrados lá. Em  seguida parece o Cerrado, com 30,95%, e depois o Pantanal, com 8,12%.


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