Durante um evento em Várzea Grande, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, defendeu o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, em meio a questionamentos sobre um possível afastamento devido a denúncias relacionadas a empréstimos consignados. 


Mendes foi enfático, afirmando que, antes de qualquer decisão, seria necessário comprovar a existência de um crime por parte do secretário. Ele classificou as acusações como meras especulações e pediu evidências concretas, prometendo agir imediatamente se fossem apresentadas.


Em relação aos empréstimos consignados, que têm gerado preocupações entre os servidores estaduais, o governador ofereceu uma resposta vaga, afirmando que "tomamos todas as disposições para proteger nossos servidores". Essa declaração, segundo críticos, soou como uma tentativa de desviar a atenção do verdadeiro problema, que é a exploração financeira dos servidores por empresas de crédito.


A situação levantou questionamentos sobre a responsabilidade da gestão pública em lidar com questões administrativas e a proteção dos servidores. Em vez de agir de forma proativa, o governador parece ter escolhido transferir a responsabilidade para o Procon, sugerindo que a questão se limitava a uma disputa entre consumidores e empresas, quando, na verdade, envolve uma questão mais complexa de gestão e proteção dos direitos dos trabalhadores. 


A crítica enfatiza que a gestão pública deve estar atenta não apenas à legalidade, mas também à ética e à responsabilidade em proteger os cidadãos sob sua administração, especialmente em situações que afetam diretamente o bem-estar financeiro dos servidores. A sensação de que a situação está sendo tratada com superficialidade levanta preocupações sobre a eficácia da administração em abordar problemas que afetam a vida dos cidadãos.

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